Quem me dera pertencer aos rumos
pertencer aos sismos
pertencer aos cumes
Abismos celestiais, abertos
diante de mim...
Ofegante êxtase em descobrir
montanhas e vales
cachoeiras e lagos
espetáculos mágicos
natureza esplêndida
tudo aqui,
dentro de mim..
Quem me der me perder aos pares,
navegar errante
testemunhar silêncios
acalmar marés
desenterrar amores
refrescar o vento
e amortecer as dores...
Quem me dera ser somente brisa
soprando livre
sem ser vista,
Ser calmaria e vulcão
gelo e fogo derretido
mãos abertas
e paixão..
Alma infinita que se descobre mundos
onde nenhum limite cabe,
e nenhuma palavra
toca...
( Amidha Prem)
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