Cerejeira e botão...

Deixe as mágoas para trás...

Seus passos nunca pisaram este caminho...

Terra nova sob seus pés

Lhe mostram que o momento é sempre novo

E que o ar em seus pulmões é fresco

e vivo...

Deixe as falas sem motivo

sem razão,

sem dimensão,

Largue tudo que não puder ser belo,

Que não puder ser fresco,

Que não puder ser mágico,

Traga sempre à mão, um brilho intenso

Flor de cerejeira

e botão...

Leve o perfume da alma aos quatro ventos

E descanse em paz 

em si mesmo,

Puro deleite

sempre ao alcance

sempre terno

Amor...

Lar eterno

Bem viver,

de silencio e sonhos

guardamos só

o amanhecer...

  ( Lilian Amorim)